Você cobraria o Wi-Fi do seu melhor amigo?

sexta-feira, 15 de maio de 2009 Aurea



No corredor do Hoxton: dentro do hotel ninguém precisa apelar para o Wi-Fi do vizinho

A pergunta aí do título é a forma como o modernoso hotel The Hoxton Urban Lodge, de Londres, encontrou para dizer aos hóspedes quais são as tarifas para o uso de Wi-Fi. Ou seja, lá a internet é de graça.

De hotel para hotel, a política de cobrança pelo Wi-Fi varia absurdamente. Nas grandes redes, o mais comum é vender cartões de acesso, válidos por um determinado período - 24 horas ou mais, com desconto progressivo. E lá se vão no browser dólares, euros, libras e companhia.

Em outra ponta, vários hotéis, principalmente os menores, vêm aderindo ao Wi-Fi gratuito. Há pouco menos de um ano já discuti aqui no blog essa questão da cobrança do Wi-Fi, e o assunto continua atualíssimo.

A internet não virou commodity? Se ninguém cobra separadamente pelo uso da água e da luz no quarto, por que o Wi-Fi tem de ser um item extra? Até porque, diferentemente da água e da luz, que têm uma conta varíavel de acordo com o consumo, a banda larga acaba sendo uma despesa fixa para o hotel.

Recebi a dica do Wi-Fi livre do Hoxton de uma amiga jornalista que esteve lá neste mês. Quando entrei no site para investigar, descobrir mais uma coisa. Além da internet, ninguém precisa pagar nada para usar a impressora do business center – ops, centre, para os ingleses.

Sim, os turistas podem imprimir relatórios, mapas e outras indicações de graça (desde que não exagerem, diz o hotel). Para isso, é só preencher um formulário pela web. "Claro que a gente não espera que o nosso hóspede traga uma impressora na bagagem", o bem-humorado site do hotel.

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