Pesquisadores de segurança da Universidade de Cambridge testaram redes sociais online e chegaram a uma conclusão perturbadora: fotos postadas nestes serviços e posteriormente apagadas por seus donos tendem a continuar disponíveis.
Segundo o site The Register, os especialistas inseriram fotos em 16 serviços do gênero, registrando o endereço completo associado a cada uma das imagens antes de excluí-las. Um mês depois, sete dos sites ainda permitiam a visualização das fotos deletadas.
O problema está no fato de que parte dos sites remove apenas a referência das fotos em seus servidores de perfis, mantendo as fotos armazenadas no servidor de imagens. Sites dedicados a fotografia, como é o caso do Flickr e do Picasa, removeram as fotos, bem como o Windows Live Spaces. Mas redes populares como Facebook, MySpace e Bebo mantiveram a imagem no endereço original.
Para Joseph Bonneau, envolvido no estudo, o resultado demonstra que sites de rede social têm preguiça de investir na privacidade, fazendo o que é mais simples em vez do que é correto.
Em contato com a BBC, um porta-voz do Facebook explicou que quando um usuário apaga uma foto, imediatamente ela é removida do servidor, e que no caso do estudo a imagem deve ter ficado armazenada temporariamente em outro lugar, esperando ser sobrescrita por um novo arquivo.
O relatório completo do estudo, chamado de Attack of the Zombie Photos (algo como "O Ataque das Fotos Zumbis") com o período necessário para a exclusão definitiva das imagens pode ser visto em tinyurl.com/pwm4u7.
No estudo inglês, a rede social Orkut, famosa entre os brasileiros, apagou as fotos como deveria, e o serviço Blogger levou 36 horas para concluir a exclusão. A Geek fez experiências com ambos os serviços e, em 12 horas, as fotos ainda persistiam.
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