iPhone 3G S de todos os ângulos
Rapidez faz diferença. O iPhone 3GS, lançado no Brasil no final de agosto, prova que a velocidade adicional aplicada pela Apple pode realmente destacar um aparelho que, mesmo antes, já era inovador. Em mais de duas semanas de testes, foi possível constatar que a empresa de Steve Jobs sabe exatamente como dar a um smartphone o status de divisor de águas.
De cara, nota-se que não é somente um celular. Além dos serviços básicos da telefonia, ele é um computador de bolso, uma videogame portátil e um iPod de primeira. A diferença em relação ao antigo modelo é que, agora, tudo isso funciona muito melhor.
Em relação à concorrência, há um longo abismo separando o iPhone dos demais aparelhos touchscreen. Nenhum combina tão bem uma tela super sensível ao toque com uma interface tão amigável. Navegar por e-mails, um site na internet ou mesmo as mensagens do Twitter é tão simples e natural quanto folhear um jornal.
Software
O sistema operacional iPhone OS 3.1 traz todas as funcionalidades da versão anterior, como a função de copiar e colar e a digitação horizontal. Como o aparelho veio de fábrica com o 3.0, foi preciso fazer a atualização pelo iTunes - não muito rápida, por sinal.
No entanto, há a impressão de que os comentários inflamados na internet têm razão: a bateria cai ainda mais rápido. Utilizar o Wi-Fi e o recurso de "push" (sincronização em tempo real para receber e-mails ou mensagens automaticamente no aparelho) é garantia de ter que recarregar o iPhone quase todos os dias.
Mas é um alívio poder utilizar o teclado na horizontal e a função de copiar e colar. Além disso, o thetering (somente disponível de forma legal pela operadora Vivo) permite utilizar o smartphone como um modem USB e aproveitar a conexão 3G. Claro que é bom tomar cuidado com o limite de dados mensais de seu plano, caso haja um.
Toque mágico
A tela capacitiva do 3GS garante a experiência única de navegação, trazendo maior sensibilidade ao toque e reagindo com mais precisão. Até o momento, nenhum aparelho consegue se igualar na equação touchscreen + interface - alguns até tentam, mas geralmente barram em sistemas mais burocráticos ou displays resistivos que dificultam comandos e requerem uma caneta especial, a stylus.
O teclado QWERTY (ou seja, com as teclas dispostas como em um computador normal) virtual, mesmo na posição vertical, funciona bem o suficiente para não irritar ou desejar ter a stylus. No entanto, a falta da reação física ao pressionar a tela pode ser estranha e dá para sentir falta de um teclado como o do BlackBerry. Felizmente, digitar na horizontal ajuda a minimizar esse problema.
No entanto, a falta de teclas específicas para controlar a função iPod impõe a necessidade de visualizar a tela para mudar a playlist ou simplesmente pular uma música. Aliás, os fones de ouvido que acompanham o iPhone são sofríveis. A qualidade de som não chega perto ao de um aparelho da série Walkman da Sony Ericsson. Sem contar que a necessidade do iTunes no computador para gerenciar as músicas não facilita em nada.
Imagem e movimento
Ter uma resolução de 3 MP não é ruim, mas é bem 2007 se comparar com os modelos atuais da Sony Ericsson e da Nokia com 8 MP em média. Gravar vídeos em resolução VGA também, principalmente quando temos celulares gravando com qualidade de DVD e, logo, ao menos em 720p HD.
Mas é bom possuir esses recursos agora. E poder editar o começo e o final dos vídeos na hora em que se acaba de gravá-los é interessante, ainda mais se levando em conta que tudo é feito de forma intuitiva pelo toque. Não é um recurso de edição muito elaborado, mas ao menos permite se livrar de cenas indesejadas filmadas sem querer.
Já o recurso de mapas do Google, agora com trânsito, é do tipo que faz pensar como foi possível sobreviver sem isso antes. Não é a mesma sensação que se tem com a bússola digital, mas não deixa de ser uma adição interessante.
Comprar ou não comprar?
No final das contas, vale a pena ter um iPhone 3GS? Sem dúvida. O aparelho acaba deixando o usuário mal acostumado ao ponto de ser difícil se desvencilhar dele. Enquanto o Palm Pre não chega ao Brasil ou não há mais opções do Android além do Samsung Galaxy e do vindouro HTC Magic, os únicos adversários tão polivalentes quanto são o Nokia N97 e o BlackBerry Storm. Ainda assim, não possuem o conjunto da obra que a Apple conseguiu reunir e ainda aperfeiçoar com esta última versão do smart.
O celular não é tão barato, mas certamente vale mais a pena comprar um por meios legais em operadoras do que no mercado negro - de acordo com o apurado pelo eBand, o preço do 3GS desbloqueado não é tão diferente do praticado em lojas (confira aqui os preços de todas as operadoras).
O iPhone mais recente não é perfeito. Mas é o mais próximo que a tecnologia comercial atual pode proporcionar em um só aparelho. Usar uma vez e tentar passar a viver sem ele é um desafio e tanto.
De cara, nota-se que não é somente um celular. Além dos serviços básicos da telefonia, ele é um computador de bolso, uma videogame portátil e um iPod de primeira. A diferença em relação ao antigo modelo é que, agora, tudo isso funciona muito melhor.
Em relação à concorrência, há um longo abismo separando o iPhone dos demais aparelhos touchscreen. Nenhum combina tão bem uma tela super sensível ao toque com uma interface tão amigável. Navegar por e-mails, um site na internet ou mesmo as mensagens do Twitter é tão simples e natural quanto folhear um jornal.
Software
O sistema operacional iPhone OS 3.1 traz todas as funcionalidades da versão anterior, como a função de copiar e colar e a digitação horizontal. Como o aparelho veio de fábrica com o 3.0, foi preciso fazer a atualização pelo iTunes - não muito rápida, por sinal.
No entanto, há a impressão de que os comentários inflamados na internet têm razão: a bateria cai ainda mais rápido. Utilizar o Wi-Fi e o recurso de "push" (sincronização em tempo real para receber e-mails ou mensagens automaticamente no aparelho) é garantia de ter que recarregar o iPhone quase todos os dias.
Mas é um alívio poder utilizar o teclado na horizontal e a função de copiar e colar. Além disso, o thetering (somente disponível de forma legal pela operadora Vivo) permite utilizar o smartphone como um modem USB e aproveitar a conexão 3G. Claro que é bom tomar cuidado com o limite de dados mensais de seu plano, caso haja um.
Toque mágico
A tela capacitiva do 3GS garante a experiência única de navegação, trazendo maior sensibilidade ao toque e reagindo com mais precisão. Até o momento, nenhum aparelho consegue se igualar na equação touchscreen + interface - alguns até tentam, mas geralmente barram em sistemas mais burocráticos ou displays resistivos que dificultam comandos e requerem uma caneta especial, a stylus.
O teclado QWERTY (ou seja, com as teclas dispostas como em um computador normal) virtual, mesmo na posição vertical, funciona bem o suficiente para não irritar ou desejar ter a stylus. No entanto, a falta da reação física ao pressionar a tela pode ser estranha e dá para sentir falta de um teclado como o do BlackBerry. Felizmente, digitar na horizontal ajuda a minimizar esse problema.
No entanto, a falta de teclas específicas para controlar a função iPod impõe a necessidade de visualizar a tela para mudar a playlist ou simplesmente pular uma música. Aliás, os fones de ouvido que acompanham o iPhone são sofríveis. A qualidade de som não chega perto ao de um aparelho da série Walkman da Sony Ericsson. Sem contar que a necessidade do iTunes no computador para gerenciar as músicas não facilita em nada.
Imagem e movimento
Ter uma resolução de 3 MP não é ruim, mas é bem 2007 se comparar com os modelos atuais da Sony Ericsson e da Nokia com 8 MP em média. Gravar vídeos em resolução VGA também, principalmente quando temos celulares gravando com qualidade de DVD e, logo, ao menos em 720p HD.
Mas é bom possuir esses recursos agora. E poder editar o começo e o final dos vídeos na hora em que se acaba de gravá-los é interessante, ainda mais se levando em conta que tudo é feito de forma intuitiva pelo toque. Não é um recurso de edição muito elaborado, mas ao menos permite se livrar de cenas indesejadas filmadas sem querer.
Já o recurso de mapas do Google, agora com trânsito, é do tipo que faz pensar como foi possível sobreviver sem isso antes. Não é a mesma sensação que se tem com a bússola digital, mas não deixa de ser uma adição interessante.
Comprar ou não comprar?
No final das contas, vale a pena ter um iPhone 3GS? Sem dúvida. O aparelho acaba deixando o usuário mal acostumado ao ponto de ser difícil se desvencilhar dele. Enquanto o Palm Pre não chega ao Brasil ou não há mais opções do Android além do Samsung Galaxy e do vindouro HTC Magic, os únicos adversários tão polivalentes quanto são o Nokia N97 e o BlackBerry Storm. Ainda assim, não possuem o conjunto da obra que a Apple conseguiu reunir e ainda aperfeiçoar com esta última versão do smart.
O celular não é tão barato, mas certamente vale mais a pena comprar um por meios legais em operadoras do que no mercado negro - de acordo com o apurado pelo eBand, o preço do 3GS desbloqueado não é tão diferente do praticado em lojas (confira aqui os preços de todas as operadoras).
O iPhone mais recente não é perfeito. Mas é o mais próximo que a tecnologia comercial atual pode proporcionar em um só aparelho. Usar uma vez e tentar passar a viver sem ele é um desafio e tanto.
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